Kiss - Alive! (1975)
"You Wanted The Best, You Got The Best. The Hottest Band In The World........ KISS!!!"
Escrever sobre o Kiss é muito fácil pra mim. Eles foram a primeira banda que me chamou a atenção, a primeira banda pela qual me apaixonei. Antes deles, nunca tinha me perguntado os nomes dos músicos, nunca tinha feito questão de ouvir TODOS os discos de uma só banda, ler biografias, ver documentários, enfim: o Kiss foi A banda que começou com essa minha doença/paixão chamada Rock n' Roll. Com uns oito anos de idade eu já conhecia de trás pra frente boa parte do repertório da banda, e até pedia de presente para minha família discos deles que eu não tinha em casa (alguns deles, eu só tinha em vinil, e meu irmão não me deixava usar a vitrola), e assim, ainda pequeno, ganhei CDs como o "Animalize", o "Crazy Nights" e o "Smashes, Trashes and Hits" (discos bem obscuros do catálogo), que foram alguns dos primeiros CDs que eu tive na vida (o primeiro foi "Mamonas Assassinas", que ganhei na minha formatura da Classe de Alfabetização).
Minha paixão pelo Kiss é antiga, e não diminuiu, embora desde aquela época eu tenha descoberto outras bandas que talvez goste igualmente. Minha paixão pelo Kiss se compara àquela da primeira namorada, ou a do primeiro beijo, que deixam marcas para o resto da vida. Depois de me interessar e pesquisar a história da banda, fui engatando uma nova banda atrás da outra, e nunca mais parei.
Já falei o suficiente da minha história, então vou começar falar sobre a desse disco, que é considerado por muitos como um dos melhores discos ao vivo da história, a lado de marcos do rock, como "Live At Leeds", do The Who, "at Folsom Prison", de Johnny Cash, e "Live and Dangerous", do Thin Lizzy (álbuns que planejo comentar em breve aqui no Concha-Acustica).
O ano era 1975 e o Kiss já havia lançado 3 álbuns de estúdio, até então sem grande sucesso de vendas. Porém, eles eram muito bem sucedidos como atração ao vivo, abrindo para os maiores grupos da época, invariavelmente roubando o show das atrações principais (o que fez com que vários artistas não mais os deixassem abrir seus shows, já que havia gente que ia, assistia o Kiss e depois ia embora) com seu som explosivo, com o apelo visual (cabelos enormes, maquiagem, alter-egos, saltos-plataforma altíssimos, fantasias extravagantes, cuspição de fogo e de sangue, efeitos pirotécnicos de palco, iluminação, enfim, a lista é longa nesse quesito), e a maestria dominando e entretendo o público (principalmente por parte de Paul Stanley e Gene Simmons).
Então, após o Kiss conquistar um público cativo (que se auto-denominou KISS ARMY), e passar a ser a atração principal de seus shows, e ainda assim a venda dos discos de estúdio nao ser satisfatória, surgiu a idéia de gravar um álbum ao vivo, que fizesse jus à reputação dos shows do Kiss, tentando reproduzir na íntegra a emoção e energia que os faziam bem sucedidos ao vivo, e que eles não conseguiam reproduzir nos álbuns de estúdio.
Naquela época, álbuns ao vivo não eram bem vistos. Eram vistos como "caça níqueis", e quase sempre vendiam pouco. O Kiss não só preparou um disco ao vivo. "Alive!" era um disco ao vivo DUPLO. A gravadora quase vetou o projeto, o considerando quase um suicídio, mas ela estava à beira da falência, e decidiu tentar, já que nao tinha nada a perder (por falar nisso, a música "Nothing to Lose", cantada pelo baterista Peter Criss é sensacional) .
Todos esperavam um sucesso de vendas maior do álbum "Alive!" do que de seus predecessores "Kiss", "Hotter Than Hell", e "Dressed to Kill" (esse último tem uma das minhas capas favoritas), mas ninguém esperava o sucesso tremendo do álbum, que, menos de dois meses depois da sua data de lançamento ganhou disco de ouro, e levou o nome da banda a boas posições nas paradas. O único single do disco, a versão ao vivo de "Rock n' Roll All Nite" (a música já havia saído como single em sua versão de estúdio na época do lançamento do disco "Dressed To Kill, mas fora um fracasso) ficou perfeita, transmitindo o espírito desse hino do Rock n' Roll na íntegra para o ouvinte, e virou sucesso nas rádios dos Estados Unidos e projetou o nome Kiss aos quatro cantos do país.
Foi o começo do sucesso de uma das principais bandas da historia do Rock.
Ainda há controvérsias sobre o quanto "ao vivo" seria o disco, já que muita gente diz que ele é lotado de overdubs. Alguns até dizem que ele foi todo feito em estúdio. Eu particularmente não dou a mínima. Eu fecho os olhos e a mágica está lá. Sou transportado para o Cobo Hall em Detroit, em 1975, e estou num show do Kiss: a energia está lá, o público vai à loucura, os solos de guitarra do Ace são espetaculares (ele continua sendo um dos meus guitarristas favoritos), as linhas de baixo do Gene são boas como sempre (em alguns momentos lembrando Paul McCartney), e as músicas são sensacionais, Rock n' Roll puro e objetivo, feito exclusivamente para a nossa diversão.
Para mim, "Alive!" é um disco muito bom, que me lembra a infância, me lembra a descoberta da música, e o começo da vontade de tocar guitarra . É um disco muito importante na minha vida, por ter me introduzido ao Rock n' Roll, e eu achei que seria interessante escrever sobre ele.
Todas as faixas são pontos altos do disco pra mim, porém vou apontar algumas em especial: O hino máximo do Rock "Rock n' Roll All Nite", os clássicos "Deuce" e "Strutter"(algumas das músicas que eu mais toquei na vida, com certeza) e as minhas favoritas pessoais "She", "Nothing to Lose" e "Cold Gin" (essa última tem uma introdução impagável, com Paul conversando com o público sobre suas preferencias em termos de bebidas alcoolicas).
Link para baixar o álbum:
http://rapidshare.de/files/27381394/K-i-s-s.Alive.FYH.zip (senha para descompactar: "Feed Your Head") - Link tirado da comunidade "Discografias", do Orkut.
Escrever sobre o Kiss é muito fácil pra mim. Eles foram a primeira banda que me chamou a atenção, a primeira banda pela qual me apaixonei. Antes deles, nunca tinha me perguntado os nomes dos músicos, nunca tinha feito questão de ouvir TODOS os discos de uma só banda, ler biografias, ver documentários, enfim: o Kiss foi A banda que começou com essa minha doença/paixão chamada Rock n' Roll. Com uns oito anos de idade eu já conhecia de trás pra frente boa parte do repertório da banda, e até pedia de presente para minha família discos deles que eu não tinha em casa (alguns deles, eu só tinha em vinil, e meu irmão não me deixava usar a vitrola), e assim, ainda pequeno, ganhei CDs como o "Animalize", o "Crazy Nights" e o "Smashes, Trashes and Hits" (discos bem obscuros do catálogo), que foram alguns dos primeiros CDs que eu tive na vida (o primeiro foi "Mamonas Assassinas", que ganhei na minha formatura da Classe de Alfabetização).
Minha paixão pelo Kiss é antiga, e não diminuiu, embora desde aquela época eu tenha descoberto outras bandas que talvez goste igualmente. Minha paixão pelo Kiss se compara àquela da primeira namorada, ou a do primeiro beijo, que deixam marcas para o resto da vida. Depois de me interessar e pesquisar a história da banda, fui engatando uma nova banda atrás da outra, e nunca mais parei.
Já falei o suficiente da minha história, então vou começar falar sobre a desse disco, que é considerado por muitos como um dos melhores discos ao vivo da história, a lado de marcos do rock, como "Live At Leeds", do The Who, "at Folsom Prison", de Johnny Cash, e "Live and Dangerous", do Thin Lizzy (álbuns que planejo comentar em breve aqui no Concha-Acustica).
O ano era 1975 e o Kiss já havia lançado 3 álbuns de estúdio, até então sem grande sucesso de vendas. Porém, eles eram muito bem sucedidos como atração ao vivo, abrindo para os maiores grupos da época, invariavelmente roubando o show das atrações principais (o que fez com que vários artistas não mais os deixassem abrir seus shows, já que havia gente que ia, assistia o Kiss e depois ia embora) com seu som explosivo, com o apelo visual (cabelos enormes, maquiagem, alter-egos, saltos-plataforma altíssimos, fantasias extravagantes, cuspição de fogo e de sangue, efeitos pirotécnicos de palco, iluminação, enfim, a lista é longa nesse quesito), e a maestria dominando e entretendo o público (principalmente por parte de Paul Stanley e Gene Simmons).
Então, após o Kiss conquistar um público cativo (que se auto-denominou KISS ARMY), e passar a ser a atração principal de seus shows, e ainda assim a venda dos discos de estúdio nao ser satisfatória, surgiu a idéia de gravar um álbum ao vivo, que fizesse jus à reputação dos shows do Kiss, tentando reproduzir na íntegra a emoção e energia que os faziam bem sucedidos ao vivo, e que eles não conseguiam reproduzir nos álbuns de estúdio.
Naquela época, álbuns ao vivo não eram bem vistos. Eram vistos como "caça níqueis", e quase sempre vendiam pouco. O Kiss não só preparou um disco ao vivo. "Alive!" era um disco ao vivo DUPLO. A gravadora quase vetou o projeto, o considerando quase um suicídio, mas ela estava à beira da falência, e decidiu tentar, já que nao tinha nada a perder (por falar nisso, a música "Nothing to Lose", cantada pelo baterista Peter Criss é sensacional) .
Todos esperavam um sucesso de vendas maior do álbum "Alive!" do que de seus predecessores "Kiss", "Hotter Than Hell", e "Dressed to Kill" (esse último tem uma das minhas capas favoritas), mas ninguém esperava o sucesso tremendo do álbum, que, menos de dois meses depois da sua data de lançamento ganhou disco de ouro, e levou o nome da banda a boas posições nas paradas. O único single do disco, a versão ao vivo de "Rock n' Roll All Nite" (a música já havia saído como single em sua versão de estúdio na época do lançamento do disco "Dressed To Kill, mas fora um fracasso) ficou perfeita, transmitindo o espírito desse hino do Rock n' Roll na íntegra para o ouvinte, e virou sucesso nas rádios dos Estados Unidos e projetou o nome Kiss aos quatro cantos do país.
Foi o começo do sucesso de uma das principais bandas da historia do Rock.
Ainda há controvérsias sobre o quanto "ao vivo" seria o disco, já que muita gente diz que ele é lotado de overdubs. Alguns até dizem que ele foi todo feito em estúdio. Eu particularmente não dou a mínima. Eu fecho os olhos e a mágica está lá. Sou transportado para o Cobo Hall em Detroit, em 1975, e estou num show do Kiss: a energia está lá, o público vai à loucura, os solos de guitarra do Ace são espetaculares (ele continua sendo um dos meus guitarristas favoritos), as linhas de baixo do Gene são boas como sempre (em alguns momentos lembrando Paul McCartney), e as músicas são sensacionais, Rock n' Roll puro e objetivo, feito exclusivamente para a nossa diversão.
Para mim, "Alive!" é um disco muito bom, que me lembra a infância, me lembra a descoberta da música, e o começo da vontade de tocar guitarra . É um disco muito importante na minha vida, por ter me introduzido ao Rock n' Roll, e eu achei que seria interessante escrever sobre ele.
Todas as faixas são pontos altos do disco pra mim, porém vou apontar algumas em especial: O hino máximo do Rock "Rock n' Roll All Nite", os clássicos "Deuce" e "Strutter"(algumas das músicas que eu mais toquei na vida, com certeza) e as minhas favoritas pessoais "She", "Nothing to Lose" e "Cold Gin" (essa última tem uma introdução impagável, com Paul conversando com o público sobre suas preferencias em termos de bebidas alcoolicas).
Link para baixar o álbum:
http://rapidshare.de/files/27381394/K-i-s-s.Alive.FYH.zip (senha para descompactar: "Feed Your Head") - Link tirado da comunidade "Discografias", do Orkut.
5 comentários:
Do you feel alri-ight?
BAAAAAAAAAAAAAAAAAAMMMMMM !!!!!!!!!!
Do you feel alri-ight?
BAAAAAAAAAAAAAAAAAAMMMMMM !!!!!!!!!!
I Can´t hear ya!!!!!!!!!!!!!
I Can´t hear ya!!!!!!!!!!!!!
TCHA-NÃ, TCHA-NÃ,
TÉ-TEROU-REROU
TÉ-TEROU-REROU
TCHA-NÃ, TCHA-NÃ,
TEROU-REROU REROU-REROU REROU-REROU
the candle lights, tchami!
As experiências sensoriais! Eram como o jaspion? Were they super-heroes?
I Can´t hear ya!!!!!!!!!!!!!
Cara, tô baixando o disco já.
Já te disse o meu contato com Kiss hehehe. Mas vou ouvir e vou querer emprestado. Nada se compara ouvir o cd. Mp3 não presta.
Enfim.... enquanto lia o que tu escreveu, eu me via escrevendo sobre o Aerosmith. É quase que a mesma paixão de criança. Coisa de fã MESMO.
Hoje eu até acho outras coisas melhores que eles, mas, sei lá, Aerosmith sempre será especial pra mim. Tem algo diferente. E é por isso que Quinta eu acho que vai ser o dia mais feliz da minha, um dos meus sonhos mais improváveis vai virar realidade. Isso é incrível. Música é incrível.
Ahh eu prefiro o Alive III. Fodão demais!!!
atualiza, jay!
Funny how this album set the standards of what a live album must be. Who cares if it has been "fixed" in the studio prior to its release? It is a fact that AliveI has been overdubbed, but not even once I felt cheated by it. For everyone who's seen them playing live -and I have, twice-, you get what you pay for, which is an amazing show. Not only visually speaking but musicianship wise, everyone is on top of their game.
Rock on, Jayme!
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